Construção de empatia na escrita.
Você já se pegou lendo um livro e pensando: “Todo mundo ama esse personagem, mas eu não consigo entender o porquê?” É frustrante, né? Acontece que, muitas vezes, a conexão com os personagens é o que realmente nos prende a uma história.
Se você é um autor, criar personagens que cativem o leitor é essencial para que sua obra seja memorável. Mas como fazer isso? Como transformar personagens em seres que despertam emoções e nos fazem querer saber mais?
Neste artigo, vamos desvendar algumas técnicas para criar personagens que tecem laços com o leitor, levando-o a sentir empatia, admiração e até mesmo raiva!
Criando Personagens Inadvertidamente Cativantes:
A falta de conexão com um personagem pode ser um grande obstáculo para a imersão na história. Mas não se preocupe! Você pode aprender a criar personagens que cativem o leitor através de algumas estratégias simples:
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Uma Ação de Bondade:
Uma cena em que seu personagem realiza uma boa ação, ou demonstra gentileza, pode gerar uma onda de empatia no leitor. Imagine um personagem conhecido por sua frieza, realizando um ato de compaixão inesperado. Esse contraste quebra expectativas e cria uma conexão instantânea.
Exemplo: Em “O Senhor dos Anéis”, o personagem de Aragorn, inicialmente visto como um homem rude e misterioso, realiza um ato de compaixão ao cuidar de Frodo quando ele está ferido. Essa ação, contrapondo-se à sua imagem inicial, faz com que o leitor se sinta atraído pela sua bondade.
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A Dor da Injustiça:
Mostrar seu personagem sofrendo uma injustiça ou passando por momentos de azar pode despertar a compaixão do leitor. Aí, você pode ir além: como ele reage? Quais as estratégias que utiliza para superar a situação? Essa jornada de superação é o que prende o leitor.
Exemplo: Em “Harry Potter”, o personagem de Harry, desde o início, é vítima de uma injustiça ao ser órfão e tratado com desprezo pela família de seu tio. O leitor, ao presenciar a dor e a resiliência de Harry, sente empatia por sua situação e acompanha sua jornada de superação com interesse.
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A Mente Brilhante:
Um personagem habilidoso, que resolve problemas com inteligência e criatividade, é sempre fascinante. Essa habilidade pode se manifestar em diferentes áreas, desde a resolução de enigmas complexos até a criação de soluções inovadoras para desafios cotidianos.
Exemplo: Em “Sherlock Holmes”, o personagem de Sherlock demonstra inteligência aguçada e capacidade de dedução, resolvendo crimes complexos através de suas observações e raciocínio lógico. O leitor se encanta com a genialidade de Sherlock, acompanhando com entusiasmo suas investigações.
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O Mistério Enigmático:
Criar um personagem misterioso é como plantar uma semente de curiosidade na mente do leitor. O que ele esconde? Quais segredos o assombram? Essas perguntas manterão o leitor entretido, ávido para desvendar as camadas ocultas de seu personagem.
Exemplo: Em “A Garota com a Tatuagem do Dragão”, o personagem de Lisbeth Salander, uma hacker solitária e misteriosa, guarda segredos obscuros e um passado conturbado. A aura de mistério que a cerca intriga o leitor, que anseia desvendar seus enigmas.
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O Espelho da Emoção:
Fazer o leitor rir ou sentir raiva de um personagem é uma prova de que a conexão está funcionando! Se você consegue evocar emoções fortes em seu público, significa que seus personagens são complexos, reais e genuínos.
Exemplo: Em “O Poderoso Chefão”, o personagem de Michael Corleone, inicialmente um homem pacífico, se transforma em um líder implacável e frio. A ambivalência de suas ações, ora admiráveis, ora detestáveis, desperta emoções complexas no leitor, que acompanha sua ascensão ao poder com uma mistura de admiração e repulsa.
Lembre-se: Personagens memoráveis são aqueles que transcendem a página e tocam o coração do leitor. Se você aplicar essas técnicas, poderá criar personagens que não apenas povoam sua história, mas também se tornam parte da vida do leitor.
Extra: O Poder do Detalhe:
Um dos segredos para criar personagens memoráveis está nos detalhes. Vá além das características básicas: explore suas manias, costumes, reações a situações do dia a dia, como se alimentam, como se vestem, como interagem com o mundo. Detalhes como esses dão vida aos seus personagens e os tornam mais reais para o leitor.
Um Personagem Para Cada Leitor:
Ao criar personagens, lembre-se que não existe um único caminho para cativar o leitor. O que funciona para um, pode não funcionar para outro. O importante é que você explore diferentes técnicas e descubra qual estilo se encaixa melhor à sua história e ao seu público.
A Jornada Continua:
Construir personagens cativantes é um processo contínuo. Continue a explorar, a experimentar e a refinar suas técnicas. As histórias que você criar serão enriquecidas por personagens que tocam o coração dos leitores e os transportam para mundos mágicos, emocionantes e inesquecíveis.
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